sábado, 8 de setembro de 2007

Adeus


Tua presença, tão ausente hoje
Aumenta minha ansiedade criança
Estimula minha desesperança
Faz de mim, barco à deriva.

Teu pouco espaço para o amor
Faz de nós, patéticos amantes
Seres vagos, obsoletos e errantes
Quase anônimos, quase nulos, quase, simplesmente.

Tua indiferença para com este sentimento que gritas sentir
Traduz quão mirrado e franzino é o que sentes
Por mim...

E com tua ausência, tão presente hoje
Deduzo o quão longe de meu sonhos de amor
Estou...

E o quanto permito-me deixar-me iludir por ti.

Nem toda ausência é falta de amor, digo sempre...
Hoje apenas digo: - Ausência demais demonstra o teu desamor.

Adeus.

®Tania Lemke
15/07/2007


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