domingo, 13 de janeiro de 2008

Desassossego - Tania Lemke


Desassossego-me!
Por estarmos perdendo o mais importante!
A tentativa de estabelecer a harmonia Divina,
O correr do rio pelas encostas verdejantes
De um mundo que estamos deixando morrer lentamente.
Desassossego-me,
Porque nossa vida está esvaindo-se em guerras,
Em almas mal amadas que nada conhecem de fé,
Nada sabem sobre o amor pela água, pela terra,
Nem tem interesse pela flora e fauna arrasadas...
O que dizer então de seus irmãos miseráveis...
O que falar sobre misericórdia e amor?
Desassossega-me pensar na falta de união
No egoísmo, egocentrismo, banalização...
Banalização.... dos sentimentos, do crime, da guerra
Da violência, do ódio, do rancor...banalizados!

Mas volto a ter minha paz ao saber
Que ainda existem os ditos loucos que lutam pela vida!
Tranqüiliza-me saber que ainda existem
Os que travam sua última batalha... e a maior de todas
a de salvar nosso planeta Terra!

Tania Lemke
03/06/04
Este poema foi escrito na data acima e fez parte da Ciranda Delírios Plurais, de Jorge Humberto e Paola Caumo, com o mesmo título.

7 comentários:

Marise Ribeiro disse...

Tan, o teu blog está cada vez mais maravilhoso!
Pudera, és uma artista completa!
Desejo-te um grande sucesso, amiga.
Meu carinho,
Marise Ribeiro

Anônimo disse...

Obrigada por suas palavras e carinho Marise, volte sempre...
Bjs meus
Tan

Anônimo disse...

Desde quando estive aqui até hoje, o seu blog tornou-se um espetáculo para ser admirado cuidadosamente!
Meu aplauso, Tan, pela qualidade e beleza desta criação!
Deixo um grande abraço e o melhor incentivo para que continue!
Com carinho, Sylvia Cohin

Anônimo disse...

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Unknown disse...

oi Tania Lemke vim conhecer seu cantinho e muito bonito e as palavras são de tocar a alma ,lindo.parabens beijos
andreina

Daniel Cristal disse...

Olá Tânia,
feliz por encontrar por aqui a amiga Tânia Lemke,
um xi-coração e parabéns por este espaço. Está tudo primoroso!
Bom fim de semana,
Daniel Cristal

Fanzine Episódio Cultural disse...

Os 300 de Esparta

Salve Ares, o deus da guerra!
A ti brindamos com nossas taças,
Por ti conquistamos com nossas espadas.

Entre humanos tu lutaste
Nos campos de batalha.
Ao nosso lado
Impuseste tua espada e soberania.

Salve Ares!
Os 300 de Esparta te saúdam
Da Grécia para sempre se ouvirá
O eterno eco do nosso clamor:

Que a batalha se inicie!


Do livro “O ANJO E A TEMPESTADE” de Agamenon Troyan